O Dia das Mães é uma data comemorativa em que se homenageia a mãe e a maternidade. Em alguns países, esse dia é comemorado no segundo domingo do mês de maio, como no Brasil e na Irlanda. Em Portugal, por exemplo, é comemorado no primeiro domingo de maio. Segundo a enciclopédia Wikipédia,
"mãe, genitora, progenitora, ou ainda geradora, é o ser do gênero feminino que gera uma vida em seu útero como consequência de fertilização."
Maternidade, um chamado de Deus
Um ministério sublime que Deus concedeu às mulheres, dando a elas, a capacidade para exercerem este papel e chamado, com toda sua singularidade. Deus não exige que as mulheres sejam mães, mas, para aquelas que se dispõe e, que se submetem a esse chamado, Deus se coloca como ajudador.
No livro de Gênesis diz:
"Criou Deus, pois o homem, a Sua imagem, a imagem de Deus o criou, homem e mulher, os criou; e Deus os abençoou e lhes disse: 'sede fecundos, multiplicai-vos, e enchei a terra...'" (1:27, 28a).Deus planejou a família, deu ao homem e à mulher, a condição de gerarem filhos. Eva foi a primeira mãe da história, a mãe de todos os seres humanos. Como mãe, Eva não foi perfeita, mas certamente recebeu a ajuda e orientação de Deus (o Autor de toda vida), para ser uma boa mãe, que exercesse este ministério com toda plenitude. Deus ensinou à Eva como ser mãe, e também ensina a todas as mães segundo Seu propósito.
Deus, como arquiteto da família e da maternidade, planejou através da mulher, manifestar todo Seu projeto de gerar filhos e demonstrar todo Seu amor, de maneira profunda, verdadeira, revelando Sua essência, Seu caráter e Seus planos, de geração em geração.
Deus outorgou às mulheres, um legado que somente elas podem cumprir, por isso, a importância da maternidade. Deus concede graça às mães com grande oportunidade de servi-lO na formação da civilização humana.
E quando falamos de educar, ou criar filhos, nenhuma outra influência afeta mais a vida de uma criança quanto a mãe. Amorosa e cuidadosa, a mãe cristã reflete a seus filhos, o caráter de um Deus vivo e verdadeiro, que tem planos e projetos para todo ser humano.
E quando falamos de educar, ou criar filhos, nenhuma outra influência afeta mais a vida de uma criança quanto a mãe. Amorosa e cuidadosa, a mãe cristã reflete a seus filhos, o caráter de um Deus vivo e verdadeiro, que tem planos e projetos para todo ser humano.
A "mãe", é mais que uma nutridora da natureza, ela é a guardiã, apontada pelos céus para seus filhos. Sua influência sobre a vida deles não tem limites.
A maternidade, de acordo com o propósito de Deus
Na primeira epístola enviada a Timóteo (2:15), o Apóstolo Paulo afirma que, a mulher é salva pela "teknogonia". Esta palavra grega é traduzida por "geração de filhos", ou simplesmente maternidade. Neste caso, o apóstolo Paulo define a maternidade, como colaboração à obra do Criador, e de certo modo, um sacerdócio, visto que toda mãe é chamada a transmitir, não somente a vida física e a educação respectiva, mas, também a formação moral, ética e espiritual. A formação integral que todo ser humano necessita para se desenvolver como uma pessoa íntegra e, de boa índole.
Ser mãe deve ser uma das aspirações mais importantes da mulher. Trata-se da dignidade da mulher, dada a importância das "mães" na sociedade e, aos olhos de Deus.
O exemplo de Agar e Ana
Com seu olhar de graça e misericórdia, Deus vê cada mãe como sua filha amada. Pela sua disposição e entrega à maternidade, Ele a ajuda e a ensina a caminhar. Como referência, cito as história de duas mulheres: uma se chamava Agar e a outra Ana. Como escrava rejeitada, Agar foi abandonada com um filho. Ana, além de acalentar o sonho de ser mãe, sofria humilhações por sua condição de estéril.
No livro de Gênesis (capítulo 16) está registrada a história de Agar. Deus interviu na vida de Agar, Se revelou a essa escrava como um "Deus que tudo vê". Com Sua doce graça, Ele imediatamente veio ao seu encontro para suprir suas necessidades emergenciais, permitindo que Agar experimentasse Sua presença e provisão.
No primeiro livro de Samuel (capítulo 1), tem o registro da história de Ana tinha tudo para viver um sonho de amor... Mas se deixou levar pela frustração de não poder ter filhos. Seu marido, Elcana, acabou se casando com outra mulher — o que era permitido por lei, quando a primeira esposa não podia engravidar.
Esta segunda esposa, Penina, teve vários filhos e, por conta disso, acabava humilhando e provocando Ana, que, mesmo sendo amada incondicionalmente pelo marido, mergulhou em um mar de depressão.
Certo dia, Ana foi ao tabernáculo e orou a Deus de uma maneira diferente, não mais pedindo um filho para si, mas para entregá-lo ao Senhor.
Depois daquele voto, Deus lhe concedeu seu sonho, e ela se tornou mãe, não só de um, mas de outros filhos. Sendo que o primeiro de seus sete filhos, o qual ela realmente entregou para que servisse no templo, em cumprimento ao voto que fizera. Samuel foi um grande profeta e sacerdote. Foi ele quem ungiu Davi rei de Israel.
Os legados de Agar e Ana constituem um pungente testemunho para o crescente número de mulheres sem recursos e desfavorecidas nos dias de hoje. Essas mulheres, sob nenhuma circunstância estão fora do cuidado atento de Deus. Deus ensinou Agar e Ana a terem coragem, a serem perseverantes, a terem esperança e a não desistirem. Fazendo-as compreender que Ele sempre esteve com elas.
Assim como Deus se fez presente nas vidas de Agar e de Ana, Ele se faz presente na vida de cada mãe, pois reconhece que a tarefa de ser mãe não é algo que se realiza sozinha.
Mães exemplares
Vamos conhecer mais histórias marcantes de mulheres que foram mães exemplares, que cumpriram com fidelidade o chamado do Senhor para o exercício da maternidade.
Joquebede — mãe provada e aprovada
Seu nome quer dizer "Jeová é glória". Ela foi a mãe do grande estadista Moisés, que quer dizer "tirado das águas". Como deve ser difícil para uma mãe gerar um filho e não poder dizer a todos que ele lhe pertence. Que provação terrível! Essa foi a história dessa mulher, que foi provada e aprovada por Deus. Moisés nasceu, mas não pôde ficar sob os seus cuidados. Todavia, a intervenção de Deus foi tão precisa que Joquebede teve a oportunidade de cuidar de seu filho até ele crescer.
Segundo o decreto de Faraó, todas as crianças do sexo masculino deveriam morrer ao nascer (Êxodo 1:16). Então, nasce Moisés, um menino muito formoso. Sua mãe o esconde por três meses. Não podendo ficar com ele por mais tempo, pois os egípcios poderiam matá-lo, ela o coloca dentro de um cesto de junco e o deixa à beira do rio Nilo. A irmã do menino fica observando de longe o que haveria de lhe acontecer. A filha de Faraó e suas donzelas, que passeavam pela beira do rio, logo pegaram a criança.
Joquebede tinha a glória de Deus em sua vida, por isso era uma mulher iluminada. A princesa egípcia, sem compreender os mistérios de Deus, por meio da irmã do menino, o entrega à mãe dele, a fim de que ela o criasse, e ainda lhe paga um salário (Êx 2:9).
Depois de crescido, Joquebede entrega o menino à filha de Faraó, que o adota como filho. Como é importante confiarmos no agir de Deus. A você, mãe, que tem sido provada de muitas maneiras, ore, persevere e acredite na intervenção divina. Deus vai trazer de volta aquilo que é seu, pois ele tem visto suas lágrimas.
Ana — mãe piedosa e intercessora
Vamos conhecer mais detalhes sobre a história de Ana, já citada acima. Israel vivia o período dos juízes (1200-1020 a.C.) A situação político-espiritual nesse tempo era instável e caótica. O governo ainda era teocrático, mas Deus já estava se movendo e preparando grandes mudanças em Israel. Para isso, havia necessidade de um grande líder. Quem seria ele? De onde viria essa pessoa? De que linhagem? Então Deus se manifesta na história, fazendo surgir no cenário israelita um grande juiz, profeta e sacerdote, que se chamava Samuel.
Não foi por acaso que Samuel surgiu e se tornou um grande ícone em Israel. Seu nascimento, vida e ministério são frutos de uma mãe piedosa, que orava muito e era cheia da graça divina. Deus tem prazer em se manifestar em terra árida, no deserto, no meio da crise, da tempestade, da provação e do sofrimento humano. O profeta diz que, quando Deus age, ninguém pode impedir (Isaías 43:13). Foi nesse contexto que o Senhor se manifestou na vida de Ana, quando Eli lhe disse que Deus haveria de atendê-la (1 Sm 1:17).
Ana, cujo nome significa "graça de Deus", era uma mulher estéril e menosprezada. Em uma das ocasiões em que orava no templo, o sacerdote Eli a julgou por embriagada, tão grande era o seu desgosto. Deus se compadeceu de sua aflição e lhe deu filhos (1 Sm 1:14-20). É assim que devemos nos comportar quando o solo em que vivemos parece improdutivo, árido e estéril. É nessa hora que devemos contar para Deus nossas angústias e aguardar sua intervenção. Seja uma Ana, minha irmã, e creia na soberania divina, pois ele virá ao seu encontro no tempo certo (Jó 19:25).
Eunice — mãe zelosa e educadora
Timóteo é filho de um casamento misto, seu pai era grego e sua mãe, judia. Sua mãe, Eunice (que significa vencedora), e sua avó, Lóide, possivelmente tenham se convertido a Jesus na ocasião da primeira viagem dos missionários Paulo e Barnabé, quando estiveram em Listra, na Licaônia. Quanto a seu pai, não há informações precisas de que ele tenha se convertido ao evangelho ou ao judaísmo. Talvez seja por esta razão que Timóteo não tenha sido circuncidado ao nascer, mas somente mais tarde (Atos 16:3).
No entanto, apesar se ser um cristão dotado das mesmas paixões de um jovem (2 Tm 2:22), sua conduta sempre chamou a atenção das pessoas onde morava ou por onde passava. Timóteo fora criado e educado nos princípios da Palavra de Deus desde os tempos de criança (2 Tm 3:15). Interessante que o apóstolo Paulo, ao escrever sua segunda carta a esse moço, que também era pastor, deixou claro que o presbítero e o diácono precisam ser pessoas de vida cristã ilibada (1 Tm 3:1-13).
A educação que ele recebeu de sua progenitora e avó foram suficientes para fazê-lo um exemplo dos fiéis (1 Tm 4:12). Todavia, não podemos nos esquecer do espírito de dedicação e zelo dessas mulheres. À semelhança de muitas mulheres cristãs hoje, Eunice não tinha o marido cristão, mas isso não a impediu de transmitir ao seu filho a cultura de uma fé não fingida (2 Tm 1:5).
Isso nos ensina que a mãe, dentro da sua polivalência, precisa ser uma educadora. Gostaríamos de dizer às mães, principalmente àquelas que não têm o marido crente, que sejam firmes na fé e não desistam nunca das promessas de Deus (Romanos 12:12).
Maria — mãe amada e privilegiada
Maria e José são "nomes-símbolos". A história de vida deles é contada por gerações e mais gerações e nunca poderá ser apagada, até porque eles são os pais de Jesus, o nome mais lido e falado no mundo inteiro. Falar de Maria, como mãe de Jesus, não tem nada a ver com fé cristã, salvação ou outro tema teológico. Apesar de ser uma mulher privilegiada, por ser a progenitora do filho de Deus, foi uma mulher comum e com as mesmas dificuldades que qualquer outra pessoa possui.
Um dos pontos da vida de Maria que queremos destacar é que José a amava profundamente. Quando ficou sabendo que ela estava grávida, não quis infamá-la, antes, preferiu deixá-la secretamente. Mas, antes que isso acontecesse, recebeu a visitação de Deus, por meio do anjo, que lhe disse:
"[...] não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo" (Mateus 1:20).
Ninguém discordaria de que não foi fácil para José conceber esse fato e receber a Maria (1:24). Este é um ponto relevante da vida desse casal, que nos ensina a acreditar sem reservas nos planos de Deus.
Reconhecemos que ser mãe é uma dádiva de Deus. Gerar um filho dentro do propósito divino é uma grande bênção. Quantas mulheres têm o profundo desejo de ser mãe. Maria foi uma mulher amada e privilegiada, mas o seu prestígio diante de Deus, por ter sido escolhida entre muitas para ser a mãe de Jesus, não ofusca o ato gratificante que uma mulher tem em dizer que é mãe.
Você é uma privilegiada porque é mãe do filho ou dos filhos que Deus lhe deu para cuidar. Portanto, faça isso com zelo, honra e amor, pois os filhos pertencem ao Senhor; deles as são apenas cuidadoras (1 Sm 1:27,28).
Salário de uma mãe
Um estudo mostrou que uma mãe atua em várias áreas: ela cria os filhos, cuida e mantém limpa e em ordem a casa, lava a roupa, a louça; faz o trabalho de enfermeira quando os filhos estão doentes; de psicóloga quando estão em conflito; de economista quando as finanças estão apertadas; e de uma professora, ajudando nas tarefas da escola.
Numa família comum, se uma pessoa fosse contratada para fazer cada uma dessas tarefas, ficaria uma fortuna. O site americano www.salary.com calculou que o salário, em média, de uma mãe (americana) que fica em casa seria US$ 134,121, por ano (R$ 482.835,00). Isso se ela fosse paga para fazer as tarefas ou atividades da casa.
Agora pergunto: quanto é que uma mãe ganha para fazer tudo isso? Em termos financeiros ou salário mensal, não ganha nada. No entanto, ela não faz nada disso pelo dinheiro, mas por amor. É justo que, ao menos uma vez por ano, honremos com dignidade essas mulheres que fazem tanto sacrifício com tão pouco reconhecimento.
Conclusão
De onde as mães tiram força?
Enquanto Deus sabe tudo sobre você (como mulher e como mãe), é necessário e importante que você priorize momentos consistentes de relacionamento e intimidade com o Senhor.
São momentos em que Ele oferece os recursos necessários para enfrentarmos as dificuldades, obtermos sabedoria para educar os nossos filhos com a Graça de Deus sobre nossas vidas.
A mão que balança o berço, impacta o mundo para a eternidade. Deus deseja que as mães deixem sua marca no mundo! Isso acontece quando ela prepara uma nova geração que, por sua vez, se levantará e continuará em fé. A "mãe" que tem um grande Deus e Pai, sempre deixará sua marca para a eternidade, na vida de seus filhos.
Eu, infelizmente perdi a minha amada mãezona há quase três décadas. Embora ela não tenha me gerado em seu ventre (sou filho adotivo), não tenho dúvidas de que ela me gerou em seu coração. Dela certamente herdei o que de melhor há em mim: valores, princípios, convicções e fé.
Sou muito grato ao Senhor por ter me dado o privilégio do tempo em que a tive ao meu lado, embora, devo confessar, muito fiquei devendo a ela. Mas, fato é que, por mais que eu fizesse, nada seria o bastante em comparação ao muito que ela me ofereceu.
A você, que tem ainda a presença de sua mãe ao seu lado, não perca nenhuma oportunidade de expressar, de externar o seu amor ela e dizer o quanto ela é importante pra você.
As mães são o maior tesouro de uma nação, as melhores auxiliadoras de Deus, as mais abençoadas entre as mulheres.
A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.
Adorei o texto sobre as mães. Realmente não há amor maior do que o Deus por nós e o amor de mãe. Somente elas, as mães sabem amar desinteressadamente, servindo sempre, doando-se completamente. Obrigado por este texto lindo.
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