terça-feira, 16 de março de 2021

UM ANO DE PANDEMIA, O QUE APRENDEMOS? EVOLUÍMOS OU INVOLUÍMOS?


"Não abandones a sabedoria, e ela te protegerá; ame-a e ela cuidará de você. O começo da sabedoria é este: obtenha sabedoria, embora isso custe tudo o que você tem, obtenha entendimento" (Provérbios 4:6,7).
Aprender com Deus é algo maravilhoso. O Senhor usa todas as circunstâncias e situações e sempre nos ensina algo a mais quando aprendemos a descansar no Seu amor. O aprendizado com Deus, no começo, pode ser doloroso e nem sempre o compreendemos, mas só temos a ganhar com Ele.

É Jesus que nos ensina a sermos fortes para vencermos o mundo e continuarmos fiéis a Ele.

A Bíblia nos ensina que simplesmente não basta ter conhecimento. Basicamente, a sabedoria é conhecer os fatos sobre as coisas. Mas a sabedoria vem somente de Deus. A sabedoria tem três aspectos: conhecer a verdade de Deus, entender a verdade de Deus e como aplicar a verdade de Deus.

No entanto, a sabedoria não se limita a seguir "as regras". A sabedoria envolve agir de acordo com o espírito dos mandamentos de Deus, não apenas buscar uma fuga. Com a sabedoria vem a vontade e a coragem de continuar vivendo de acordo com a sabedoria de Deus.

Dito isto, vamos a uma breve reflexão sobre este um ano dessa já insuportável pandemia. O que ela nos ensinou?  O que de bom e mal poderá nos deixar? Enfim, qual será seu legado para a geração vindoura (se é que ela virá...)?

Um ano de Pandemia

Evolução ou involução?


Há um ano estamos vivendo tempos muito difíceis. Acredito que essa pandemia veio para "passar a humanidade a limpo".

Com essa crise sem precedentes, ao menos nessa geração, nos vimos a mercê de mandatários políticos no grau máximo de sua insanidade não só mental, mas também moral.

De negação à eficácia da ciência, transformando-a numa inimiga, ao invés de ter nela uma aliada, até o uso da triste situação como palanque para disputas políticas, ignorando completamente o número assustador de mortos — que, detalhe, não são apenas números que ilustram estatísticas, mas, vidas que foram interrompidas —, nossos ilustres gestores públicos vão erguendo sua bizarra "torre de Babel", trepados em andaimes de arrogâncias onde todos querem o protagonismo da fala, sem, contudo, que ninguém se entenda.

Enquanto se discute se invermectina e cloroquina "são superiores" às vacinas e qual vacina "é a melhor" (a da China — cruz credo, essa não! —, a da Rússia, a da Índia... quem sabe alguma vinda de Marte, Netuno ou de alguma galáxia espacial...?), o tal vírus, que já chegou mesmo a ser desacreditado ("Ah, será mesmo que isso existe?"), segue nem aí, galopando na sua pandemia sem entender esse pandemônio humano, onde os extremos fazem birra —negacionistas de um lado ("Aglomeração, já!") e terroristas do outro ("#Fique em casa!") —, segue sua missão de ser nada mais, nada menos que um invisível vírus em suas variantes, mutações e novas cepas (o que é isso mesmo?), procurando um organismo na brecha para fazer sua "lua de mel" e reproduzir.

No meio desse circo dos horrores estamos nós, uma população acuada, aterrorizada, desinformada (avalanche de fake news, teorias conspiratórias, discursos e opiniões de especialistas em tudo graduados em absolutamente nada, formados na universidade das redes sociais..., invadem nossa mente destruindo as migalhas de bom senso que ainda nos restam para manter o tão imprescindível equilíbrio). 

Bombardeada por noticiários que, de forma maçante, falam de um mesmo assunto, porém quase sem nenhuma sintonia, assustada com as imagens reais e perturbadoras da rede de saúde pública dos estados em colapso, tendo cerceado o nosso direito constitucional de ir e vir (aliás, a Constituição — que a priori é a "Carta Magna que rege a sociedade" — se tornou nada mais que uma fantasia nesse circo todo). Os que ainda têm trabalho, sem poder trabalhar, vendo nossos entes queridos morrendo sem ar, enquanto o dinheiro público que garantiria o oxigênio escapa pelos ralos da corrupção. 

Não se discute que as festas clandestinas e as insistentes e irresponsáveis aglomerações são uma bomba relógio, mas, o que dizer dos dinamites diários aglomerados no vai-e-vem dos ônibus lotados?

Enquanto isso, no picadeiro, fura-filas da vacina dão seu espetáculo de humor sem nenhuma graça. "Vacinas de vento" são injetadas em idosos ansiosos que podem vir a precisar de ar. 

Lockdown, palavra pomposa que nos assusta com sua apresentação no toque de recolher.

Tira a máscara! Ops!, digo, ponha a máscara! Creme hidratante não, a onda agora é o uso do álcool em gel. E quem disse que os cotovelos não eram importantes? 

Home office! Keep distance ☺⇔
("Não me toque!", em livre tradução)! Quarentena! Isolamento social! Empatia! Reinvenção!... Anote aí para não esquecer as palavras que irão fazer parte do seu vocabulário nesse "novo normal".

Conclusão


Ufa! E olha que já nos enganaram uma vez dizendo que tudo era uma "gripezinha" e que ia passar logo. Ah é? Cof, coof... Aaaatchim! Então, me dê uma aspirina, por favor!

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

Um comentário:

  1. Adorei o texto, abrangente, atual. Embora num contexto difícil, mas descontraído. Espero realmente que prevaleça o aprendizado do bem comum e que jamais nos esqueçamos que somos todos um só no convívio social.

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