quarta-feira, 28 de outubro de 2020

EIS QUE EU NÃO VOS DISSE!

A exatidão histórica, científica e profética das Escrituras, junto com suas qualidades de mudança de vida, oferecem evidência de que a Bíblia é a Palavra revelada de Deus, portanto, é imperativo que acreditamos que a Bíblia é a Palavra de Deus. 

A razão pela qual podemos acreditar na Bíblia é por causa das profecias cumpridas contidas nela. Por exemplo, existem mais de 300 profecias no Antigo Testamento que lidam com Jesus Cristo que foram cumpridas no Novo Testamento. 

As evidências estatísticas provam que para sugerir que as profecias são apenas cumpridas por acaso é uma impossibilidade. Analisemos:
  1. Como poderia o profeta Miquéias contar do nascimento de Jesus em Belém perto de 400 anos antes de acontecer?
  2. Por que Isaías escreve que o Messias nasceria de uma virgem séculos antes dEle nascer? 
  3. E como poderia o salmista descrever Sua morte por crucificação, muito antes que este estilo de punição foi usado pela primeira vez? 
  4. Como poderiam eles ter escrito a respeito de Jesus ser traído por exatamente 30 moedas de prata, como o Antigo Testamento profetizou? 
Estas são apenas algumas das perguntas que são surpreendentemente e precisamente cumpridas. 

Não há maneira de explicar profecia cumprida além da inspiração divina, portanto, é muito importante notar que a Bíblia termina com uma afirmação da sua verdade, porque as palavras da Escritura são "fiéis e verdadeiras" (Apocalipse 22:6). 

Pois é, por tudo isso, a Bíblia é a Bíblia e pronto. Ela é tão surpreendente que até mesmo os que se opõem a ela, os que tentam sem poupar esforços (ainda que, todos eles inúteis) em fazer com que ela seja desacreditada, são enormemente impactados por ela. E não poderia ser diferente em se tratando da palavra de Deus.

Ela, por si se basta e é linear em seus registros, sem absolutamente nenhuma contradição. Portanto, a Bíblia não precisa de remendos ou de acréscimos que a tornem mais atrativa do que é já em essência. Mesmo assim, tem gente que inventa umas coisas estranhas e forçam a barra para dizer que está escrito, sem que na verdade escrito esteja. E, não pense você que essas "pérolas falsas" são  um privilégio só dos descrentes. Há muitos ditos crentes (inclusive, muitos pastores) que fazem muitas dessas informações estapafúrdias até mesmo de púlpito.

Não está escrito!

"Deus tarda, mas não falha!"; "Não cai uma folha da árvore se Deus não permitir."; "Há mil chegarás, mas de dois mil não chegarás."; "Faça a sua parte que a minha eu farei."...
Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu e até mesmo já repetiu essas frases acima, afirmando que as mesmas "foi dita por Deus"? Só que não! Absolutamente nada disso foi dito pelo Senhor e, portanto, não está escrito em lugar algum na Bíblia. 

Todo mundo conhece a Bíblia — afinal, ela é o livro mais famoso da História, assim como o vendido e o mais roubado no mundo, e existem traduções dela em mais de 2,4 mil línguas. No entanto, são poucos os que realmente conhecem a Bíblia e o seu conteúdo profundamente.

Tanto que não faltam mal-entendidos com respeito aos textos e às suas interpretações, e, como você verá a seguir, inúmeras coisas que muita gente pensa estar nas Sagradas Escrituras não estão!

1 – O Purgatório


Basicamente, a ideia é de que os bons vão para o céu, os maus para o inferno e os "mais ou menos" vão passar uma temporada no purgatório para purificar suas almas — ou não — antes de serem despachados para o "andar de cima" ou para o "de baixo". No entanto, embora esse lugarzinho sombrio seja pra lá de popular entre os seguidores do catolicismo, na Bíblia não existe nenhuma descrição literal sobre ele.

Na realidade, a existência do purgatório foi introduzida no século 15 pelo Concílio de Florença e foi sugerida como forma de explicar aos fiéis o que acontece com aqueles que morrem e não se qualificam imediatamente para ir para o paraíso — ou para o inferno — porque, apesar de terem sido boas pessoas, eles precisam ser submetidos a um período de punição para se livrar de todos os pecados que cometeram em vida.

Além disso, a Bíblia não trata da questão de para onde foram as almas das pessoas bondosas que perderam suas vidas antes de Cristo, nem do que acontece com os bebês que falecem antes do batismo. Nesse caso, existe ainda o conceito de Limbo, que seria o lugar que abriga essas almas "perdidas" — e ele também surgiu após a Bíblia ser escrita. O fato é, que de concreto mesmo, sobre esse assunto, não há uma linha sequer na Bíblia.

2 – Maria Madalena como prostituta


Quem nunca ouviu a história de Maria Madalena, a prostituta que encontrou Jesus e, após se arrepender de seus pecados, pediu perdão e se tornou uma de suas mais fiéis seguidoras? Ela é um dos mais famosos personagens bíblicos e, segundo muitos acreditam (especialmente os que leram "O Código Da Vinci" de Dan Brown, eu já li e até já escrevi um artigo sobre ele aqui), Maria Madalena foi o único apóstolo mulher e favorita de Cristo — e inclusive existem rumores de que eles teriam se casado e até tido filhos juntos (há muitas seitas que defendem e acreditam piamente nessa asneira).

Entretanto, apesar de Maria Madalena aparecer na Bíblia como sendo uma discípula — disso não restam duvidas, o nome dela está lá! —, em nenhum lugar está escrito que ela foi a única, muito menos que era prostituta. Aparentemente, essa história surgiu depois que a pobre mulher começou a ser confundida com outras personagens bíblicas que também se chamavam Maria. E, como você deve saber, não faltam Marias nas Sagradas Escrituras!

Uma das teorias é que, por conta de tantos personagens com o mesmo nome — sem falar das muitas mulheres não identificadas que aparecem na Bíblia —, Maria acabou se transformando em um emaranhado de todas elas. E, para complicar ainda mais a situação, o Papa Gregório I declarou que Maria Madalena era a mesma mulher que todas as demais chamadas Maria que aparecem nas sagradas escrituras, exceto pela mãe de Jesus.

Revendo as evidências da Bíblia, fica claro que Maria Madalena é identificada como pecadora — mas os textos não especificam que, com "pecadora", se referem a ela como prostituta. Foram os fiéis quem fizeram essa dedução. E por que a igreja católica teria deixado que ela ficasse conhecida dessa forma? Alguns estudiosos acreditam que isso ocorreu porque a instituição queria usar as poucas e confusas "sugestões" sobre Maria Madalena para manter as mulheres fora do clero.

3 – Os "Sete Pecados Capitais"


Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e soberba. Todo mundo já ouviu falar a respeito dos tais "sete pecados capitais", ou seja, as piores transgressões que podemos cometer. No entanto, apesar de eles serem super famosos — e tão conhecidos como os Dez Mandamentos —, em sua forma atual, eles não se encontram na Bíblia. Pode procurar, se você quiser (E, caso encontre, por gentileza, me mostre. Há e nem adianta vir sugerir as obras da carne registradas na epístola do apóstolo Paulo aos Gálatas [5:19-21], pois, isso seria forçar demais a barra.)!

Se você parar para pensar, os "sete pecados" consistem em condições humanas bem comuns — e difíceis de evitar —, e essa classificação de "vícios" (por assim dizer), surgiu antes do cristianismo. A listinha foi tomada emprestada também, claro, pela igreja católica durante a Idade Média e levemente reformulada para que ela pudesse ser utilizada com o objetivo de proteger, educar e controlar os fiéis.

Assim, primeiro, no século 4, o teólogo e monge grego Evágrio do Ponto apresentou uma lista contendo oito pecados (gula, avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, orgulho e vanglória) e, mais tarde, no século 6, o Papa Gregório I definiu uma nova classificação, que consistia em sete crimes — orgulho, inveja, ira, indolência, avareza, gula e luxúria.

Depois, no século 13, Tomás de Aquino propôs que a transgressão da melancolia fosse substituída pela preguiça, e foi então que a lista tomou a forma como conhecemos hoje em dia. Mas os sete pecados só foram se tornar famosos pra valer depois da publicação da "Divina Comédia" de Dante Alighieri, que divide o inferno em sete círculos que correspondem aos crimes capitais.

Vale mencionar ainda que o Papa Bento XVI sugeriu a inclusão de sete pecados modernos, que seriam: a pressa, a manipulação genética, ser muito rico, usar drogas, causar injustiça social, interferir no meio ambiente e causar a pobreza. 

Ou seja, como vimos acima, a, digamos, "criatividade" dos chefes da igreja católica não tem limite e é adaptada de acordo com a conveniência de cada um. O duro é quando a gente vê crente acreditando nessas sandices todas.

Conclusão


A Bíblia Sagrada não tem paralelo em toda a história humana, porque "é inspirada por Deus" (2 Timóteo 3:16) e, portanto, digna de toda aceitação. Nenhum outro livro antigo é tão preciso, e nenhum outro livro é tão relevante para os seres humanos. A sua verdade transcende todos os tempos, línguas e culturas e tem tanto a dizer para a pessoa que vive em uma cidade grande como ao sertanejo no sertão, porque foi inspirada pelo Deus eterno. 

Tome tempo para se familiarizar com este Magnífico Livro e de se aproximar mais à Deus. Quando outros te ensinam, assegure-se que você está adquirindo a verdade absoluta da Palavra de Deus procurando as Sagradas Escritura você mesmo como os bereanos fizeram (Atos 17:11). Essa é a única maneira que temos de não nos enganar e nem permitir que nos enganem com tanta patacoada.

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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