quarta-feira, 26 de agosto de 2020

COMO RESOLVER CONFLITOS CONJUGAIS?

  • O texto deste artigo é o resultado de uma conversa informal entre mim e uma amada ovelha, a irmã Sueli, pelo zap sobre uma matéria publicada no portal Gospel+, acerca de assuntos matrimoniais (esse ➫ aqui). 
"E viveram felizes para sempre…"
Esta tem sido a expectativa de cada casal de noivos diante do altar. Entretanto, quando o véu que encobre essa expectativa desliza por sobre o chão, a realidade que os cônjuges se deparam é a de que a felicidade eterna não foi adquirida no momento em que disseram "sim", mas que ela precisa ser conquistada na rotina do dia-a-dia. 

O casamento não é um "mar de rosas" somente, como muitos pregam e outros tanto acreditam. Nele se incluem conflitos, porque o casamento é a união de dois seres singulares que tem, cada qual, pontos de vista, valores e atitudes repletos de razões em si. Conflitos fazem parte do casamento. Como enfrentá-los sem abrir um "campo de batalha" ou sem fechar-se no silêncio? Como lidar com os conflitos mantendo um casamento feliz?

Os desafios diários na rotina matrimonial

 
O casamento, como instituição, vem enfrentando constantes crises e ameaças. Tanto, que sociólogos e psiquiatras liberais norte-americanos têm sugerido a abolição do casamento. A razão, segundo esses profissionais, estaria no aumento dos problemas conjugais e a dificuldade no tratamento dos mesmos, fato esse comprovado pelo alarmante índice de divórcios e separações ocorridos nas últimas décadas.

Na verdade, também no Brasil, o panorama é muito semelhante sendo impossível discordarmos desta realidade, pois é provável que todos tenham conhecimento de um ou mais casos de casamentos desfeitos de forma oficial ou não.

Os problemas conjugais existem e muitos deles são difíceis, complexos e, realmente, podem levar o casal a tamanha crise de desespero que vêem no divórcio ou separação, a única saída para o seu frustrado sonho de amor. Mas, porventura seria o divórcio a solução para os problemas que aparecem se desenvolvem e se multiplicam entre as pessoas que se relacionam em nome do amor (mesmo que sim, há conflitos, principalmente os que envolve a quebra de princípios da fé cristã, onde o divórcio é uma solução plausível e legítima)?

Por outro lado, existe um contingente muito grande de casais que estão enfrentando problemas os mais diversos em seu relacionamento, mas que, sinceramente desejam um fim para o clima de tensão em que vivem. E, entre esses há os que, não só desejam como também estão se esforçando em busca de uma solução realmente eficaz para os problemas que, à semelhança da maré, vão e vêm, mantendo-se alojados em seu casamento. É claro que esta insegurança não é benéfica.

Este é, portanto, um tema fundamental a todo matrimônio que se identifica como cristão, pois, envolve princípios divinos inegociáveis. O problema é que muitos dos que batem no peito e se dizem "crentes", torcem o nariz, hasteia cabeças, ignoram e fingem que não é com eles. 

Por isso há tantos problemas familiares nas fileiras evangélicas, porque as pessoas se recusam a fazer o que deve ser feito. Com isso, satanás se aproveita da legalidade dada a ele e faz de lares que deveriam resplandecer a glória do Senhor, sua sinagoga de contendas, confusões e divisões.

Sei de casos de pastores que vivem essa triste realidade em suas casas, pois são diligentes no exercício ministerial, mas falham no exercício sacerdotal em suas famílias, algo que é reprovável pelo Senhor (veja 1 Timóteo 3:2-5). É uma situação triste, lamentável, mas que seria facilmente resolvida, se cada cônjuge assumisse seu devido lugar no casamento. À saber:

1️⃣ O esposo (veja Efésios 5:22-30) – provedor, protetor, amigo, companheiro e amante (todo marido tem o dever de proporcionar prazer sexual a sua esposa, fazendo amor - que é diferente de apenas "transar" ou fazer sexo -, e não apenas usá-la como fonte disponível para obter prazer e nem como reservatório de esperma, mera reprodutora – veja 1 Coríntios 7). Respeitando a individualidade da esposa (e dos filhos, se os tiver).

2️⃣ A esposa (veja Efésios 5:22-30) – companheira, amiga, educadora (toda mãe uma professora por natureza, uma vez que os filhos passam mais tempo com elas do que com os pais), adjutora (ou seja, quando e se precisar, não há nada de errado que ela ajude o marido nas despesas de casa, desde que não haja a inversão de valores, ou seja, ela assuma a responsabilidade pela provisão geral, pois essa, é sim do esposo) e amante (toda esposa tem o dever de proporcionar prazer sexual ao seu marido, entendendo a intimidade conjugal como um momento de solidificar a aliança que os tornam um só no Senhor, não sendo esse momento um fardo, um incômodo, uma mera obrigação, mas algo realmente prazeroso para ambos – veja 1 Coríntios 7). 

A esposa não tem que ficar medindo forças com o esposo, mesmo que tenha uma formação superior e ele não, mesmo que seja mais bem sucedida profissionalmente (que, por ventura, ganhe mais dinheiro) do que ele, isso não a isenta do PRINCÍPIO (isso mesmo: PRINCÍPIO!) da submissão (que não é nada que envergonhe, minimiza ou infeorize a mulher, mas que a aproxima muito mais de Cristo [veja Filipenses 2]).

3️⃣ Os filhos – Em resumo, devem em todo tempo de suas vidas obediência e honra aos pais, sendo esse PRINCÍPIO, o que norteia todos os demais (veja Ef 6:1 e Cl 3:20), lembrando, também aos pais, seu dever de respeitar (detalhe: o respeito nesse contexto absolutamente nada tem a ver com obediência, uma vez que nesse relacionamento, os pais são autoridades sobre os filhos - veja Cl 3:21 e Ef 6:4).

Por fim, se os cônjuges souberem administrar bem o casamento, honrando-se mutuamente, de acordo com os princípios bíblicos, não haverá erro, Deus será glorificado, o compromisso matrimonial será honrado, a família será edificada e satanás será envergonhado, derrotado.

Conclusão


O segredo de um bom casamento está em aprender como viver e trabalhar juntos. E eis dez sugestões para ajudar você a atingir esse objetivo:
  1. Concordem em orar juntos diariamente.
  2. Encontrem algo de bom para dizer um ao outro todos os dias.
  3. Não se esqueçam de se abraçar.
  4. Pensem em vocês como uma equipe – e não apenas como um casal.
  5. Respeitem suas diferenças.
  6. Façam pelo menos uma refeição juntos todos os dias.
  7. Submetam as suas discordâncias a Deus.
  8. Desenvolvam um forte senso de humor.
  9. Identifiquem o seu "lugar especial" e a sua "música especial".
  10. Relembrem os bons momentos juntos. Ironicamente, a razão número 1 para o divórcio hoje é a "incompatibilidade". Bem, sabe de uma coisa? Vocês devem mesmo ser diferentes!
Portanto, o segredo para um matrimônio feliz e estável, é manter um bom e constante relacionamento com Deus, a Fonte do verdadeiro amor. Esse relacionamento com Deus pressupõe estudo das Escrituras Sagradas, um estudo sincero, sistemático e constante. Vale também os hábitos da oração particular, conjugal e familiar.

A partir desse sincero relacionamento com seu Deus, o casal certamente começará a experimentar o amor que irá tornar o relacionamento conjugal numa gratificante e maravilhosa experiência de crescimento humano. Experimente e comprove. Como certamente irá gostar, não fique com essa alegria só para você. Partilhe com parentes, amigos e conhecidos contribuindo assim para fazer felizes aqueles por quem você também tem amor. Aceite, pois, nossos votos de sucesso e felicidade conjugal.

Quando duas pessoas com dons diferentes decidem se amar e ouvir uma à outra, as diferenças delas podem se tornar uma fonte de força e não uma fonte de fraqueza. Casamento: é preciso duas pessoas!

A Deus, toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não é opcional, é obrigatório! 
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações.

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