quinta-feira, 12 de março de 2020

ATUALIDADE - "CASO 'SUZY'": PELO DIREITO DE PENSAR

O Brasil está acompanhando nos últimos dias uma grande polêmica criada em torno de uma matéria apresentada na revista eletrônica dominical "Fantástico", exibida pela Rede Globo de Televisão. O caso ganhou contornos tão extensos que envolveu a alta cúpula da emissora e pode colocar em jogo o futuro de nomes famosos em seu cast.

O caso "Suzy" 


Uma semana após o doutor Drauzio Varella comover o Brasil com a história do transexual "Suzy", que não recebe visitas na cadeia há oito anos, veio à tona, neste domingo (8), o motivo da prisão de Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, nome de batismo de "Suzy". 

O crime

 
À época com 9 anos de idade, o assassinato de Fábio dos Santos Lemos, causou revolta de moradores do bairro União de Vila Nova, na Zona Leste de São Paulo. O garoto foi estuprado, estrangulado e morto por Rafael Tadeu de Oliveira Santos, a tal "Suzy" da reportagem de Drauzio Varella, exibida pelo Fantástico da TV Globo, no domingo (1). 

Rafael forçou o menor a fazer sexo oral e anal, após a violência sexual, ele estrangulou o garoto até a morte. O corpo do menino foi deixado para apodrecer em uma sala e, dois dias depois, Rafael friamente largou o corpo já em avançado estado de decomposição, próximo à casa da família e os avisou sobre os restos mortais da criança. 

O corpo em putrefação da criança foi encontrado a 20 metros da casa onde morava, enrolado em um lençol, com marcas de espancamentos. Após o enterro do garoto, no Cemitério da Saudade, em São Miguel Paulista, os moradores da comunidade clamavam por "justiça", parte do comércio e as escolas fecharam as portas. O clima era de revolta. 

De acordo com uma tia do acusado, Rafael também abusou de uma criança de 3 anos e tentou estuprar o próprio sobrinho de 5. Em outra ocasião, ele estuprou uma criança ao invadir sua casa para roubar. 

De acordo com a Secretaria de Segurança de São Paulo, a hoje trans "Suzy" de Oliveira da matéria com Drauzio Varella, foi condenada por a 38 anos em regime fechado, pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver, detalhes que não foram revelados na matéria veiculada no "Fantástico". 

O pai da criança morta por Rafael Tadeu, contou à época, que o filho sempre ficava sozinho em casa quando a mãe saía para trabalhar e que todos no bairro adoravam o menino. 

Vaquinha para "Suzy", "bananas" para Fábio Lemos

 
Dez anos depois, o médico Drauzio Varella mostrou a vida de "mulheres trans" nos presídios, em reportagem exibida pelo "Fantástico". Em entrevista ao dr. Drauzio, famoso por sua atuação em meio a população carcerária - é dele o roteiro do filme "Carandiru", que conta história do massacre na casa de detenção em São Paulo, ocorrido em 02 de outubro de 1992 (escrevi sobre este caso aqui) -"Suzy" disse que não recebe visitas há oito anos, comovendo o médico, que terminou a entrevista com um abraço e dizendo:
"É a solidão, né filha?" 
"Suzy", ou melhor, Rafael, está na Penitenciária I José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A comoção foi tanta, que foi criada até uma vaquinha online para a trans. 

A advogada Camila Ribeiro decidiu criar a vaquinha online com o objetivo de arrecadar dinheiro e comprar itens para as transexuais presas mostradas na reportagem. Cartas – inclusive de crianças de uma escola infantil em São Paulo –, flores, presentes e até bombons foram arrecadados e enviados a Rafael no presídio. 

Desmascarando a manipulação 


A revelação do crime cometido por Rafael, que foi omitido pela reportagem do "Fantástico", gerou revolta na internet, visto que muitos tinham acreditado, devido ao conteúdo da reportagem, que ele estava abandonado pela família pelo fato de ser transexual. 

A verdadeira causa de sua prisão fez com que seu nome figurasse entre os assuntos mais comentados na internet. 

"Lacrar" e manipular X informar 

"Aquele abraço"!

 

O famigerado "Caso Suzy", desnudou as entranhas do infecto jornalismo manipulador da Rede Globo. Após passar mais essa vergonha nacional (quiçá, internacional), vai ser difícil essa emissora conseguir obter um mínimo de credibilidade. Como no clássico Caso da Escola Base, ocorrido em março de 1994, essa famigerada matéria, veiculada em sua revista eletrônica dominical, a Globo dinamitou os pilares que sustentam o jornalismo sério, decente e comprometido com a veracidade dos fatos. 

No afã de fazer o que mais faz em sua central de jornalismo: manipulação explícita e espúria das informações, a emissora do clã Marinho não só desrespeitou a sociedade de bem, que perfaz a maioria absoluta da sociedade brasileira, mas, principalmente, espezinhou com a dignidade e a dor de uma mãe, uma senhora humilde, que trabalha como empregada doméstica e que nunca recebeu sequer uma visita de representantes dos tais "Direitos Humanos", ela sim, que merecia ser abraçada e acolhida, que há dez anos foi de maneira brutal, hedionda e impiedosa, privada de receber os abraços do filho. Mas sabe como é, nem o menino assassinado nem seus pais têm pedigree ideológico para receber abraço de médico ateu e ativista. 

Mas o poder de manipulação das massas que essa emissora tem é algo assustador. Ela parece exercer uma espécie de hipnose mental em algumas pessoas, pois muitos são os que ainda encontram argumentos para minimizar essa famigerada reportagem e todos os envolvidos em sua produção. Mesmo que os todos os fatos escancarem a sordidez de seu conteúdo e de sua intenção.

Mas um fato joga uma pá de cal sobre quaisquer desculpas que a Rede Globo pode tentar inventar: o pronunciamento da mãe da vítima, que se mostra indignada com a reportagem. 
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"Pra mim, foi um baque muito grande. Inclusive, quando vi a matéria, fiquei até com dor de cabeça. Eu tô tremendo até agora"
contou a empregada doméstica Aparecida dos Santos ao repórter Edi Polo, no programa "Alerta Geral", apresentado pelo jornalista Sikera Júnior, da Rede TV! Por fim, Aparecida relatou ter dado à luz, mais uma vez, após o assassinato do filho. 
"Graças a Deus, Deus deu um filho de volta pra mim"
encerrou. Alguém em sã consciência e com um mínimo de real empatia, pode contestar a fala dessa mãe?
 

Consequências 

Pescoços na guilhotina global

 

A revelação do crime cometido pelo transexual Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, que usa o nome "Suzy", gerou uma verdadeira revolta contra a Rede Globo. Os termos #BoicoteAGlobo e #GloboLixo e o nomes "Suzy" e Drauzio Varella figuraram entre os temas mais falados no Twitter. 

Parte da revolta se deve pela forma como o "Fantástico" apresentou "Suzy" na reportagem, vitimizando-a, como alguém que foi abandonado pela família na cadeia por ser trans. Pessoas se mobilizaram na internet para descobrir o endereço de "Suzy" para enviar cartas e até mesmo dinheiro foi arrecadado. 

Agora que a verdade veio à tona, várias pessoas se sentiram enganadas pela emissora ao esconder um crime tão hediondo. Vários parlamentares prestaram solidariedade aos familiares de Fábio dos Santos Lemos. Até o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou nas redes sociais. 


Bolsonaro afirmou que a Globo tratou o criminoso como vítima, ao omitir "os crimes por ele praticados: estupro e assassinato de uma criança". Ele destacou o empenho de usuários de redes sociais, que protestaram contra a postura do canal de TV. 
"– Graças à internet livre, o povo não é mais refém de manipulações –" 
declarou no Twitter. 

Na postagem, Bolsonaro lamentou também a ausência de uma punição mais severa no Brasil. 
"– Infelizmente a Constituição não permite prisão perpétua para crimes tão cruéis –" 
concluiu. 

No Jornal Nacional desta terça (10), William Bonner pediu desculpas em nome da Globo e do "Fantástico" após repercussão da reportagem sobre a realidade das detentas trans em presídios masculinos. 

Bonner e Renata Vasconcellos também falaram sobre a nota e o vídeo publicados por Drauzio explicando o ocorrido, pedindo desculpas para a família da criança e tecendo críticas contra o presidente Jair Bolsonaro e demais pessoas que se manifestaram contra a emissora. 

O pedido de desculpas de Bonner repercutiu nas redes sociais e o Jornal Nacional chegou a um dos assuntos mais comentados no Twitter. Pois é, mas ao que parece não adiantou muito o esforço do âncora do JN, muito antes pelo contrário, foi um tiro que saiu pela culatra, pois, não só o dr. Drauzio Varella –que, não está tão inocente na história quanto tenta parecer, ainda que, agora esteja sendo usado como um bode expiatória pela própria cúpula global –, que corre o risco de perder seu quadro no "Fantástico", além de ter uma enorme nódoa em sua reputação, como também o próprio Bonner que teve o seu pedido de aposentadoria, que estava previsto para o ano de 2022, rejeitado.

Além disso, de acordo com publicações na internet, a emissora também está cogitando demitir toda a equipe de jornalismo envolvida na produção e veiculação da matéria. 

Conclusão 


O que se espera com esse episódio é que essa emissora tenha descoberto que, como bem disse o presidente Jair Bolsonaro, graças à liberdade da internet, ainda há um número considerável de brasileiros que não negociou o seu direito de pensar, de discernir, de opinar e de ir atrás das verdades dos fatos, não se permitindo ser maça de manobra ideológica e nem um bando de idiotas funcionais. Que fique a lição. 

[Fonte: Pleno.News] 

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

2 comentários:

  1. Só quem passou por um problema tão difícil,sabe a dor dessa mãe. Ficou sem o filho e ainda tem que ver uma pouca vergonha dessa.

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  2. Só quem passou por um problema tão difícil,sabe a dor dessa mãe. Ficou sem o filho e ainda tem que ver uma pouca vergonha dessa.

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