segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

QUEDA CABULOSA

Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que NÃO SOU TORCEDOR E NEM GOSTO DE FUTEBOL. Prefiro outras modalidades esportivas. Meu intuito com este artigo não é o de fazer zoação com os torcedores cruzeirenses, mas, como formador de opinião, unicamente repercutir o assunto. 

Cruzeiro na série B do campeonato mineiro. Prestes a completar 99 anos, o clube sucumbiu frente a um ano que combinou escândalos extracampo e sequência de fiascos nas quatros linhas.

Estrelas apagadas


O dia 08 de dezembro ficará marcado na memória do torcedor do Cruzeiro Esporte Clube de Minas Gerais. Neste fatídico domingo o clube viveu o pior momento de sua gloriosa história no futebol nacional ao ser rebaixado. 

Pela primeira vez em sua história, o Cruzeiro foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Com a derrota o clube mineiro permaneceu na 17ª posição com a marca de 36 pontos na tabela.

A partida que consolidou a queda do clube mineiro foi realizada no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte/MG. Ou seja, além do rebaixamento, o time foi derrotado em casa, o que, para os amantes do futebol, é sinônimo de humilhação. Os gols palmeirenses foram marcados por Zé Rafael e Dudu.

Tristeza e revolta


Sem dúvida está sendo um momento de muita dor para o torcedor cruzeirense, que ultimamente viu uma avalanche de erros e escândalos culminar no fundo do poço.

Já visivelmente desmotivado pela sequência de derrotas e ainda por cima com os salários atrasados, o time do Cruzeiro entrou em campo em um clima de muita pressão por parte da torcida e nenhuma confiança em si próprio. A partida foi pífia e bem aquém não só do esperado, mas do que se precisava do time celeste. Faltou garra, faltou empenho... faltou futebol.

E o pior foi a reação da torcida. Quando o jogo se aproximava da reta final, alguns torcedores celestes começaram a arremessar cadeiras e soltar bombas. 

Com o segundo gol marcado pelo atacante Dudu, a confusão generalizada fez com que o árbitro a finalizasse partida antes do término, aos 40 minutos do segundo tempo.

Depois do apito final, o que se viu no Mineirão foi o choro dos cruzeirenses que se aventuraram a acompanhar o histórico jogo, esperançosos da salvação e a selvageria provocada por indivíduos mais exaltados.

E os minutos finais no Mineirão não foram apenas tensos. Foram de vandalismo, confusão. "Torcedores" revoltados começaram a quebrar cadeiras. Houve corre-corre, tentativa de invasão de campo.

Com o jogo paralisado aos 40 minutos da etapa final, o ambiente ficou ainda  mais pesado. Bombas foram jogadas nas arquibancadas. Um torcedor saiu carregado, aparentemente machucado. Outro foi atendido na arquibancada. Houve invasões em alguns setores. A Polícia Militar precisou intervir. Sem condições de segurança, o árbitro Marcelo de Lima Henrique encerrou a partida. A administração do Mineirão publicou mensagens no telão solicitando para que os torcedores evacuassem o estádio.

E no dia seguinte, o cenário nas dependências do Mineirão era de uma verdadeira guerra. De acordo com a Minas Arena, empresa responsável pela administração do estádio, a conta pelos estragos vão todas para o Cruzeiro, que, além de tudo, corre o risco de perder o mando de campo em suas partidas pela série B em 2020. 

Quais times permanecem invictos na Elite do Futebol Brasileiro


Agora, restam apenas três times na lista dos que nunca foram rebaixados da série principal do Brasileiro: Santos, São Paulo e Flamengo – último campeão da disputa.

Desses, só o clube carioca competiu em todas as edições do torneio, que começou em 1971. Santos e São Paulo boicotaram a edição de 1979.

Antes do Campeonato Brasileiro, havia outras competições de caráter nacional, como a Taça Brasil.

O desempenho do Cruzeiro


Com 36 pontos somados, o Cruzeiro só venceu sete das 37 partidas que disputou, e passou 19 rodadas na zona de rebaixamento. A melhor colocação que a equipe mineira alcançou ao longo do campeonato foi a sétima posição, ainda na terceira rodada.

A equipe quase foi rebaixada em 2011, quando somou 43 pontos. Na última rodada, porém, uma vitória de 6 a 1 sobre o Atlético-MG adiou a ida para a Série B.

Quem mais caiu


Neste ano, também foram rebaixados para a série B o CSA, a Chapecoense e o Avaí. 

Quem sobe


Já o Bragantino, o Sport, o Coritiba e o Atlético-GO foram promovidos e vão disputar a Série A em 2020.

Grandes que já caíram

Toda arrogância será castigada


Muitos times são conhecidos pela arrogância de seus torcedores. Por serem grandes equipes de projeção nacional, eles se portam sempre de maneira altiva e até mesmo desrespeitosa com seus adversários, mas também no futebol fica claro que os grandes também caem. 

Conheça a relação de outros grandes clubes nacionais que já foram rebaixados ao longo da história das disputas do Campeonato Brasileiro:
  • Internacional – 2016
  • Vasco – 2015, 2013, 2008
  • Palmeiras – 2014, 2002
  • Botafogo – 2014, 2002
  • Corinthians – 2007
  • Atlético-MG – 2005
  • Grêmio – 2004, 1991
  • Fluminense – 1997

Conclusão


Não é incomum que times que já venceram o Brasileiro caiam para a segunda divisão. O período que passam na Série B costuma ser curto. 

Neste século, a maioria dos campeões que foram rebaixados voltaram à elite do Brasileiro no ano seguinte, casos de Corinthians, Inter, Palmeiras, Atlético-MG e Grêmio.

Agora cabe ao Cruzeiro se conformar com a realidade de ter que disputar a Série B no próximo ano e ficam os recados para os demais: 
  1. no jogo, perder faz parte dos riscos que se assume e
  2. humildade não te faz melhor que ninguém, mas te faz diferente de muitos.
A Deus, o Único Vencedor Invicto, toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

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