terça-feira, 9 de outubro de 2018

OS 12 PÃES DA PROPOSIÇÃO: A PRESENÇA PROFÉTICA DE JESUS NO TABERNÁCULO

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Êxodo 25:23-30, 37:10-16; Levíticos 21:16-24; 24:5-9
É útil estudar sobre o tabernáculo por que não apenas o Novo Testamento ensina-nos de Cristo, mas, o Velho Testamento também:
"Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: 'Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito" (Salmos 40:7; Hebreus 10:7)
"E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras... E disse-lhes: 'São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco': "Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos" (24:24,44).
Por isso convém estudar o que diz a Bíblia sobre o tabernáculo, pois o tabernáculo simboliza muito Cristo.


Entendendo a mensagem messiânica do tabernáculo


No Lugar Santo foram três das sete peças de móveis feitas para o tabernáculo. Dentre essas três peças era a mesa da proposição (Nm 4:7; 2 Crônicas 29:18), chamada também a mesa de madeira de acácia (Êx 25:23; 37:10), a mesa pura (2 Cr 13:11), a mesa do Senhor (Malaquias 1:12) ou simplesmente, a mesa (Hb 9:2).

No templo, a sua importância é notada pois é determinada 
"...a mesa que está perante a face do Senhor" (Ezequiel 41:22). 
Mesas pela Bíblia representam aceitação e comunhão (2 Samuel 9:7-13; Lc 22.30). Essa mesa da proposição é de grande importância pois “está perante a face do Senhor.” Quem participa desta mesa tem direito a estar na presença do Senhor. Sabemos que Cristo é o Pão da Vida e por Ele temos ousadia a entrar na presença do Senhor (Hb 10:19-22).

O lugar Santo


No Lugar Santo só entrava o sacerdote e a sua família. Isso nos ensina que qualquer ministério para Deus tem que ser por Cristo e em Cristo, o nosso grande sumo Sacerdote. Graças à Deus que por Ele somos feitos sacerdotes (1 Pedro 2:9). Só por Cristo entramos no Lugar Santo. Ninguém, por melhor intencionado que seja, pode ministrar a Deus. Não somente entrava o sacerdote e sua família, mas nenhum da sua família
"...em quem houver alguma deformidade..." (Lv 21:16-24
se chegava aí. O ministrante público, que Deus aceita e abençoa, tem que ser um vaso com uma claro testemunho de Cristo. Porém, quando veio o tempo de comer o pão, toda a família do sacerdote podia comer.

Tão claro é o ensinamento, que Deus deseja santidade nos seus ministrantes públicos quando oferece o pão, ou seja, quando ministra Cristo, o Pão da Vida (1 Timóteo 3:1-7). Porém, na vivência, alimentação, e confraternização com Deus, no comer do pão, todos são iguais em Cristo (Colossenses 3:11, "...Cristo é tudo em todos.").

Uma mesa com alimentação atrai a atenção de pessoas e incentiva o apetite. Também nos promete confraternização. Essa mesa com o pão da proposição não era diferente. Sendo no Lugar Santo no tabernáculo sabemos que tudo apontava a Jesus Cristo por Quem Deus habita no meio do Seu povo.

Essa mesa com o pão da proposição significava Cristo, o Pão da Vida, pelo qual seu povo, comendo espiritualmente, tenha vida e comunhão com Deus. Entendendo que somente os sacerdotes e as suas famílias comiam deste pão (Mt 12:4) entendemos que a comunhão que os cristãos têm entre si é por todos estarem em Cristo (1 João 1:3).

Os detalhes de Deus


As medidas desta mesa (Êx 25:23), a sua altura (1,5 côvados) eram iguais à arca da propiciação no Lugar Santíssimo, enquanto a sua largura e o seu comprimento eram menores do que às da arca. A comunhão que temos em Cristo é realmente comunhão com o próprio Deus. Porém, a inteira largura e profundidade dessa comunhão são limitadas por estarmos ainda na carne, nessa peregrinação terrena.

Que benção de sermos levados à presença real de Deus por Cristo, e que desafio temos em aprender tudo que podemos das glórias de Deus em Cristo (2 Coríntios 3:18; Cl 3:10). Também podemos entender pelas medidas da mesa que a mesa do pão da proposição é limitada. Não são todos os que desejam aproximar a ela que podem, mas somente o sacerdote e a sua família (Mt 12:4; Lv 24:9).

Ainda mais, a participação nesta mesa não era para todos os sacerdotes e seus filhos, mas restrita para o sacerdote que ministrava e sua família. Isso claramente representa que a Ceia do Senhor, na mesa do Senhor, como ordenança da igreja seja limitada somente aos membros daquela igreja que está administrando-a (1 Co 5:11-13).

O pão da proposição significa literalmente "as faces apresentadas" (# 6440, Hebraica, Strong's). Este "pão sagrado" (1 Samuel 21:4-6) e "pão contínuo" (Números 4:7) significa a aceitação de Deus por todos que comem e deleitam-se com Cristo (João 6:30-40; 10:9). O pecador arrependido que confia pela fé na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte como a sua vitória pode com “rosto descoberto” entrar e sair e achar pastagens (10:9,10; 2 Co 3:18). Graças a Deus pela aberta comunhão com Deus por Jesus Cristo.

E essa comunhão aberta com Deus por Cristo não é somente por ter comido Cristo no passado, mas por comer dEle constantemente. A mesa com o pão foi levantada e carregada junto com o povo aonde Deus guiava. As argolas representam a eternidade de Cristo e as varas levantando e carregando a mesa representam a constante presença de Cristo aonde Ele nos guia.

Mesmo na presença dos nossos inimigos uma mesa é preparada e assim temos comunhão plena com Deus mesmo nas adversidades (Salmo 23:5). Cada sábado doze pães foram feitos, cada um de duas dízimas da flor de farinha. Foram colocadas em duas fileiras e sobre cada fileira foi posto incenso puro "para que seja, para o pão por oferta memorial; oferta queimada ao Senhor".

Todas das tribos ao redor do tabernáculo foram representadas nestes pães. Isso representa claramente que "Cristo é tudo em todos" = unidade (Cl 3:11). Cada sábado foram feitos novos pães (Lv 24:5-9). Somos renovados na imagem de Cristo enquanto comemos do conhecimento dEle diariamente (Cl 3:10; 2 Co 3:18).

Conclusão


Quando a mesa, os seus pertences, e o pão foram mudados para outro lugar, eles foram cobertos (Números 4:7-8). A mesa foi somente vista pelos sacerdotes. Os que comem de Cristo são os únicos que veem a glória da Sua santidade. Uma pele de texugo cobria por último a mesa nos mostrando que a vida nutrida por Cristo não é vistosa pelo mundo. Como a pele de texugo protegia a mesa e o pão dos efeitos do deserto, entendemos que a Sua santidade repele tudo o que é mundano.

Cristo é o Pão (Jo 6:35, 48, 53-58, 63). Para o mundo e para nós mesmos morremos, mas por Ele vivemos (Gálatas 2:20). E você, tem se alimentado de Cristo?

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

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