"Há demônios que só saem com jejum e oração", disse Jesus aos discípulos que não conseguiram expulsar um espirito maligno de um garoto. Muito embora a fato em referência seja registrado em mais dois outros evangelhos, o relato efetuado por Mateus é o mais preciso, pelo menos no tocante ao que motivou a desobediência dos demônios. Eis o texto:
"E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo: Senhor tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água; e trouxe-o aos teus discípulos e não puderam curá-lo. E Jesus, respondendo, disse: 'Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.' E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde àquela hora, o menino sarou. Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: 'Porque não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: 'Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível. Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum'" (17:14-21, ênfases minhas).
A questão que intriga a muitos, é justamente o porquê, não foi suficiente a expulsão em nome de Jesus?
Em primeiro lugar é necessário que entendamos que, a luta com os demônios é guerra no mundo espiritual. Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt 12:43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de satanás (ver Mt 4:10).
Olhando desse prisma, o crente para atuar nessa área precisa estar devidamente revestido de poder (autoridade), e estar dotado de fé suficiente para esse trabalho.
Conforme já citei em parágrafo anterior, tendo os demônios personalidade e inteligência, logicamente conhecem quando aquele que o pretende expulsar, o faz com medo e sem fé. Medo e fé não se coadunam. A oração e jejum aumentam nossa comunhão e contato imediato com Deus, edificam nossa fé, surgindo então a coragem suficiente, afastando definitivamente a indecisão e o medo.
Muitos cristãos, por inexperiência, ao não conseguirem o objetivo de expulsar os demônios, ao invés de admitirem falta de oração, jejum e consequentemente fé, começam então a conversar com eles, esquecendo-se que o diabo é o pai da mentira, e os anjos que com ele caíram, ou seja, os demônios são os principais disseminadores e executores da mesma, de modo que tudo o que falarem, automaticamente já está sob suspeita.
Resumindo, existem castas de demônios com sagacidade suficiente para perceber a fragilidade, medo e falta de fé daqueles que os expulsam, de forma que aproveitam para tripudiar, sabedores que são de que sem fé é impossível agradar a Deus. A Bíblia diz: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6).
A pessoa está expulsando, usando o nome de Jesus, mas está claro que não está acreditando suficientemente no que está fazendo. A Bíblia Sagrada diz: "Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte" (Tiago 1:6).
Onde está o problema?
O problema em questão, decididamente não residia na superioridade dos demônios, muito menos na falta de poder no nome de Jesus, pois ele mesmo disse: "É-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mateus 28:18, ênfase minha), porém, na fragilidade da vida cristã dos discípulos, os quais não estavam com suas vidas devidamente consagradas, e, portanto não tinham fé suficiente para tal trabalho.
O contexto é a transfiguração de Jesus (leia Mateus 17) e a questão sobre Elias. Logo após estes eventos um homem encontra a Jesus e solicita a ele que expulse um espirito maligno de seu filho, já que "os seus discípulos não puderam curá-lo".
Observe que a expressão utilizada pelo pai do garoto é curá-lo e não expulsá-lo. Isto porque, se observarmos o versículo 15, o pai do garoto diz que ele "muitas vezes cai no fogo ou na água". Portanto é obviou que o menino estava com sérios problemas físicos.
Jesus cura o menino e logo os discípulos perguntam a ele o porquê não conseguiram expulsar o espírito. Jesus fala a eles sobre a fé, e logo em seguida dispara: "Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum." Portanto esta é a história por trás da frase chave (e causadora de tanta polêmica e controvérsias doutrinárias) deste texto. Vejamos agora o porque Jesus dize-lá…
Por que a demônios que só saem com jejum e oração?
Agora que você sabe o contexto histórico da fala de Jesus, vou explicar o porque, no meu entendimento, Jesus disse isto.
Jesus disse isto não porque o demônio era mais forte que os outros, mas sim por causa de quem o expulsava! Observem que a fala anterior a esta é sobre o poder da fé, no entanto, a fé precisa vir acompanhada da comunhão (oração) e da elevação do espirito sobre a carne (jejum). Quando se diz que o "justo viverá pela fé" (Hebreus 10:38), não significa andar somente com a esperança sobre aquilo que nunca se viu mas ir além: manter a comunhão com aquilo que não se expressa de maneira visível e isto só é possível com oração e jejum.
"Pelos poderes do jejum!"
Não tenho absolutamente nada contra quem pratica o jejum. Ele é bíblico, veja o que o próprio Jesus ensina ensina em Mateus 6:16-18 (ênfases minhas):
"Quando [o que indica que não era uma "obrigação" e sim uma decisão pessoal, individual] jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, pois desfiguram o rosto para parecer aos homens que jejuam [O que indica claramente que, além de ser algo pessoal, é de cunho íntimo.]. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça, e lava o rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."
Esmiuçando o contexto
Jesus estava falando com um público formado exclusivamente de judeus. O que Jesus queria era denunciar a hipocrisia dos religiosos de Sua época. Nesse mesmo sermão, Ele também disse: "Guardai-vos de praticar vossos atos de justiça diante dos homens, para serdes vistos por eles" (v.1). Os fariseus tinham por hábito levar consigo um trombeteiro para tocar seu instrumento no momento em que estivessem dando alguma esmola, e assim, chamar a atenção de todos para a sua boa obra.
Jesus desmascarou tal prática e a chamou de hipocrisia. Jesus não ordenou que ninguém desse esmolas, ou jejuasse, porque tais práticas já eram comuns aos religiosos da época. Ele não disse: "Deem esmolas!" E sim: "Quando deres esmola..." Ele também não disse: "Jejuai!" E sim: "Quando jejuardes..." É interessante que no mesmo sermão nós encontramos diversos imperativos de Jesus. Ele ordenou:
- "De maneira nenhuma jureis" (5:34);
- "Dá a quem te pedir" (5:42);
- "Amais a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (5:44);
- "Não ajunteis tesouros na terra...Mas ajuntai tesouros no céu" (6:19-20);
- "Não andeis ansiosos pela vossa vida" (6:25);
- "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça" (6:33); "Não julgueis”(7:1) e etc.
Mas não há nenhum imperativo sobre o jejum.
Além das esmolas e do jejum, outro hábito religioso dos judeus que foi questionado foi o de orar em voz alta para que todos os ouvissem. "Quando [aqui, o "quando" está condicionando a circunstância sobre a qual Jesus estava falando] orares" advertiu Jesus, "não sejas como os hipócritas, pois gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens" (v.5).
É claro que o que não falta na Bíblia são imperativos acerca da oração. Os judeus eram um povo que orava. Disso não há dúvida. O erro estava na motivação que os levava a orar. O que os fazia orar, era a mesma motivação que os fazia dar esmolas e jejuar. Sua pretensão era de serem vistos pelos homens, e não de glorificar a Deus.
Há um episódio narrado em Atos em que os judeus fizeram um voto de jejuarem até que Paulo fosse morto (Atos 23:12-14). Eram mais de quarenta homens dispostos a jejuarem pela morte do Apóstolo.
Desmistificando um equívoco (fazendo um "mea culpa")
Um dos mais usados argumentos em favor do jejum - INCLUSIVE EU PRÓPRIO JÁ O USEI! - é a mortificação da carne. Segundo os advogados desta posição, quando jejuamos estamos crucificando a carne. Entretanto, não há um único verso na Bíblia que dá apoio a este argumento. Não obstante, com uma única passagem bíblica nós podemos derrubá-lo. Veja o que Paulo escreveu aos Colossenses:
"Ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber (...) Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, como: não toques, não proves, não manuseies? Todas estas coisas estão fadadas ao desaparecimento pelo uso, porque são baseadas em preceitos e ensinamentos dos homens. Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas NÃO TEM VALOR ALGUM CONTRA A SATISFAÇÃO DA CARNE" (2:16a, 20-23, ênfase minha).
Se o jejum fosse um instrumento para a mortificação da carne, então, a cruz teria sido inútil (Gálatas 2:21). Bastaria que os homens jejuassem, e estariam salvos. Aliás, tal argumento, além de não ter respaldo bíblico, parece ter sido tirado da Cabala judaica. Veja o que escreveu Shmuel Lemle acerca do jejum:
"A Cabala ensina que temos dentro de nós duas inteligências, dois sistemas que estão sempre funcionando. O primeiro é a consciência da alma, que está ligada à Luz (...) O outro sistema é a consciência do corpo, que só pensa em si mesmo e em satisfazer seus desejos imediatos. O jejum é uma forma de anular a consciência negativa do corpo de querer receber somente para si, elevando nossa consciência. É uma ferramenta para fortalecer a alma".
A fórmula bíblica para a mortificação do corpo é a recomendada por Paulo em Romanos 6:11-14 (ênfase minha):
"...considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, e portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade, mas APRESENTAI-VOS A DEUS [princípio da consagração], como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
É tudo uma questão de fé. Temos que considerar, isto é, levar em conta o que Cristo fez na cruz por nós. Lá, Ele não apenas morreu em nosso lugar, mas levou consigo o nosso velho homem (v.6). À medida que consideramos isso, e apresentamos nossos corpos para o uso exclusivo do Senhor, experimentamos a mortificação de nossa carne.
Conclusão
De qualquer maneira, ninguém tem o direito de julgar o outro pelo fato de jejuar ou não. Devemos dar ouvidos à recomendação das Escrituras:
"O que come não despreze o que não come, e o que não come não julgue o que come, pois Deus o recebeu por seu (...) Quem come, para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (...) Se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu"(Romanos 14:3,6b,15).
Não vale a pena discutir por causa disso. E tem mais, você que pratica jejum NÃO É mais "poderoso" ou mais espiritual do que quem não o pratica!
Quer praticar o jejum, ótimo! Pratique-o! Seja livre desde que entenda:
- a) O jejum como um meio de compadecer-se dos que sofrem enquanto se intercede (Salmo 35:13,14);
- b) Um meio de expressar arrependimento pessoal ou coletivo (1 Samuel 7:6; Esdras 10:6; Neemias 9:1-3; Salmo 69:10; Daniel 6:18; Joel 2:12), humildade (Salmo 35:13), ou lamento por alguma situação em particular (Joel 1:14-20), ou ainda um profundo desejo de servir a Deus (Atos10:30; 13:2)
- c) Como um exercício de auto-disciplina.
Mas, por favor, não faça do jejum uma moeda de barganha com Deus, ou um amuleto, ou mesmo uma arma de combate ao inimigo. Para isso, basta o precioso e suficientemente poderoso nome de Jesus.
Muito bom
ResponderExcluirObrigado, José Ramos. Continue seguindo nosso blog. Tem muita informação e muitos assuntos interessantes que poderão edificar a sua vida.
ExcluirDeus abençoe a todos a paz de Jesus
Excluirgostei do texto
ResponderExcluirObrigado, Reginaldo. Continue seguindo nosso blog. Tem muita informação e muitos assuntos interessantes que poderão edificar a sua vida.
ExcluirBom rapaz, gostei da sua forma de se expressar.
ResponderExcluirSó queria esclarecer uma coisa, o versículo 17 não consta nos manuscritos antigos, e já é bem definido por teólogos que foi acrescido por muitos copistas.
Outro fato é que o Jejum era um costume judaico e os discípulos de cristo não faziam isso, até por que o jejum na bíblia sempre está relacionado a momentos de tristeza.
O fato é que o jejum não é uma obrigação dos cristãos, como uma ordem recebida por cristo.
Mas como Mateus capítulo 6 nos diz, o jejum é entre a pessoa e Deus.
Não é o jejum que aproxima a pessoa de Deus, é a fé seguida de obras.
Precisa ler mais a bíblia amigo, existe varios relatos de jejum no novo testamento, um dele é do apóstolo Paulo logo após ter o encontro com o Senhor jesus ficou 3 dias sem comer nem beber coisa alguma ( caracteriza jejum total) atos 9.9 confere lá
ExcluirMt 17:21 não se encontra nos manuscritos mais antigos, tanto é que em: Mt 9:14, Jesus disse que enquanto o noivo estivesse com ele não haveria a nescidade de jejuar.
ExcluirOlá gostei do conteúdo em partes, mas
ExcluirNosso senhor Jesus Cristo diz,que temos que ser seus imitadores em tudo !!! Se Jesus jejuo durante 40 dias !! Então devemos também nos apresentar a ele em jejum e oração
Obrigado por sua participação e contribuição informativa Gleisom. Continue me dando o privilégio de tê-lo como um dos seguidores no blog. Abraços.
ResponderExcluirMuito bom esclareceu minhas dúvidas !
ResponderExcluirUau Gostei demais do texto. O teu raciocínio e utilização das palavras me prenderam do início ao fim.. Deus o abençoe poderosamente.
ResponderExcluirMuito bom gostei foi de grande valia e Encinamento...
ResponderExcluirO livro de Atos nos relata nos capítulos 13 e 14 que os apóstolos e a liderança da Igreja praticavam o jejum
ResponderExcluirEnquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado".
Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram.
Atos 13:2,3
Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.
Atos 14:23
Acredito que se os apóstolos e os líderes da igreja primitiva consideravam a prática do jejum essencial, em um tempo onde a perseguição conta a Igreja de Cristo era intença, assim devemos também seguir o exemplo.
Mas, mais importante do que o jejum, é como está nosso coração diante de Deus; se temos andado de acordo com sua vontade; Pois nada adianta o jejum se nosso coração está diante de Dele.
Muito obrigada.Me ajudou muito esclarecendo
ResponderExcluirDetalhado,JESUS ABENÇOE!
ResponderExcluirA paz de Cristo Jesus gostei muito da explicação, e sobe o jejum eu amo praticar não como barganha, mais como mortificação das concupiscência da mesma.
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirglooooooooooooriaaas a DEUS, poderoso e tremendo, temos que agradecer todos os dias por ele nos dar mais dias de vida por sua misericórdia sobre nós. Amém.
ResponderExcluirEm certa parte concordo com o irmão...depende da intenção do seu coração. O seu jejum agrada a Deus? Encontramos na biblia, a prática do jejum...inclusive, Jesus...quando estava preparando p seu ministério. Se Ele jejuou? O jejum não nos faz mais santo, mas a nossa carne e crucificada, e temos sensibilade ao Espírito Santo...tem mtos beneficios os jejuns, desde que façamos com oração, meditação na palavra e fé.
ResponderExcluirGostei muito forte,e com base bíblica para nós tá
ResponderExcluirexaminando
PAZ de Jesus Cristo 🤝🏻 eu resumo nos dias de hoje . não claramente julgando pq o único que pode julgar e Deus. Pq é o único juiz. Mais no meu modo de pensar. As pessoas jejuam mortifuca a carne como foi dita em alguns comentários. Ok mais uma pergunta. Coopode jejuar pra chegar ou ter mais intimidade com Deus. E não reconhecer os erros e falhas na verdade os pecados diante de Deus. Pq o que adianta fazer jejum se ainda mesmo sabendo que está errando que vive no pecado que e o orgulho. E querer jejuar. Pra que muitos vem que jejuam . Eu jejuava pq o meu pastor. Mandavam ou fazia campanhas de jejuns mas não ensinava w antes de jejuar teria que reconhecer diante de Deus que estava errado pq obedecia o homem suposto pastor mais não obedecia primeiramente as leis do senhor Deus. Pq lá em Samuel está escrito :MAIS VALE OBEDECER DO QUE O SACRIFICAR; pq JESUS CRISTO já sacrificou por nós. Mais deixou um legado para nós ser salvos que e a OBEDIÊNCIA mais muitos não obdecer não se compromete com Deus em não viver na concupiscência pq se qdo prometemos obedecer estamos certos que temos um caminho ou uma porta estreita para passar por ela. Bom--- na minha opinião se for andar com Cristo ou anda conforme ELE determinou ou então , pede pra JESUS ajudar a tomar as decisões corretas..
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