Glória a Deus por eu ter todos os meus sentidos funcionando perfeitamente. Entretanto, às vezes pago um alto preço por ter excelente audição. Ouvi determinado irmão afirmando que "Jesus não estudou..." Quase que sofro um infarto! Afirmando algo levianamente sem fonte ou base alguma, ou, quando muito, baseando-se em versículos isolados - no caso em questão, João 7:15 .
É óbvio que Jesus estudou! Acreditar e afirmar o contrário, baseando-se apenas em um versículo isolado é de um descalabro medonho. Para entendermos Jesus não podemos ignorar o contexto histórico e cultural que permeiam sua existência. Por isso, APÓS EXTENSA PESQUISA, consegui traçar o perfil do Jesus homem e histórico.
E nem adianta tenta espiritualizar dizendo "Mas, Jesus era Deus!", pois no artigo não enfatizo a deidade de Jesus e sim sua humanidade, e, portanto, o contexto é especificamente natural.
A vida oculta de Jesus
Este tempo da vida de Jesus que os Evangelhos não narram sempre despertou em nós muita curiosidade. Deste período nos Evangelhos encontramos apenas a passagem de Jesus no Templo aos 12 anos de idade, ensinando e discutindo com os doutores da lei (Lucas 2:42-51). Depois disto há um grande (e incômodo) silêncio que vai até o início da vida pública de Jesus.
Se buscarmos explicações os próprios evangelhos nos fornecem. Inicialmente constatamos que os 4 evangelhos oficiais, escritos pelos evangelistas, em locais diferentes do Império Romano confirmam Comunidades de origem heterogêneas e com dificuldades próprias.
Os evangelistas colocaram por escrito aquilo que oralmente as comunidades lembravam a respeito da vida social de Jesus e que serviam de testemunho e força para a comunidade vencer as adversidades.
É de se considerar que os fatos a respeito da vida de Jesus que marcavam as comunidades eram os acontecimentos da vida pública de Jesus e pouco importância foi dada para a sua vida privada no recanto da casa de Nazaré com Maria e José. Mas por outro lado os textos que aparecem sobre Jesus deste período poderão nos ajudar a reconstruir elementos da sua vida oculta em Nazaré.
O leitor desatento dos evangelhos poderá chegar a conclusão que existe um grande vazio de conhecimento dos 12 aos 30 anos de Jesus. Mas será isto verdade? No evangelho de Lucas encontramos pistas importantes para esclarecer os fatos. Lucas no início do Evangelho narra que Jesus uma vez apresentado no Templo segundo a prescrição judaica e as ofertas rituais segundo a Lei,
"...voltou para Galiléia, para Nazaré, sua cidade. E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele" (Lc 2:39,40 - grifo meu).
Assim podemos dizer que Jesus passou dos 12 anos até os 30 anos na cidade de Nazaré. Ele era um adolescente comum de sua época, crescendo fisicamente e intelectualmente e ajudava seu pai adotivo José na carpintaria e na vida agrícola, pois a cidade não comportava o trabalho único e exclusivo da profissão de carpinteiro durante todo o tempo. Encontramos nos evangelhos um segundo texto: Lucas 2:51-52. Este texto confirma o pensamento do primeiro narrando a perda de Jesus em Jerusalém com 12 anos de idade.
O cidadão Jesus e seu contexto judaico
Nascido na Galileia há mais de 2 mil anos, Jesus de Nazaré foi, sem margem para dúvidas, um judeu. As escrituras cristãs confirmam a cada passo que Cristo – Yeshua ben Yosef, de seu nome hebraico – seguiu à risca as tradições e mandamentos do judaísmo ortodoxo.
Mesmo assim, durante séculos, numa tácita aliança de silêncios, cristãos e judeus recusaram (e muitos ainda recusam) reconhecer as raízes judaicas do pregador da Galileia, a quem chamaram rabi, e que acabaria por tornar-se uma das mais influentes e emblemáticas figuras da História humana.
Abandonado, e mesmo combatido, pela Igreja Cristã (tanto católica como protestante) durante séculos, o judaísmo de Jesus, e o seu enquadramento contextual, só começou a ser explorado recentemente.
Esta corrente, nascida na reta final do século XIX, assumiu novas proporções nos finais do século XX, quando a busca do "Jesus Histórico" e das raízes hebraicas de Cristo começou a fascinar teólogos e historiadores cristãos e judeus. Arredados já do cíclico antisemitismo que levara os cristãos durante séculos a negarem o judaísmo de Jesus, estes redescobriam agora o Messias cristão no seu contexto histórico, étnico e religioso.
O judaísmo de Jesus foi, até 1900, praticamente posto de parte também pelos pensadores judeus, em grande medida como reação às perseguições que o cristianismo encetara contra os hebreus.
Recorde-se que até ao Concílio Vaticano II, em 1965, a própria Igreja Católica acusava os judeus de terem morto Cristo – uma acusação que não só negava a verdade histórica, desculpabilizando o papel do governador romano Pôncio Pilatos enquanto executor máximo da pena, como também escondia o fato de Jesus ser, ele próprio, um judeu. Esse era um fato histórico inescapável, mas mesmo assim rodeado de uma polêmica apenas explicável por um antisemitismo latente.
Muitos cristãos continuavam a recusar aceitar o fato de que Jesus era judeu, afirmando a pés juntos que ele era "cristão". Mas um cristão, por definição, é um seguidor de Cristo. Se assim fosse, Jesus seria um seguidor de si próprio, o equivalente de um cão que persegue a sua própria cauda.
Contando com as poucas referências talmúdicas, as fontes históricas judaicas sobre Jesus restringem-se a breves passagens de fragmentos deixados por historiadores hebreus, o mais famoso dos quais o Testimonium Flavianum, escrito por Flavius Josephus, que viveu entre os ano 37 e 100 da era comum.
Agora, quase dois mil anos passados sobre o seu desaparecimento, aos poucos, rabinos e pensadores humanistas judeus começaram a reclamar Jesus enquanto figura histórica intimamente ligada ao judaísmo.
Na década de 90, foram editados vários livros que abordavam uma visão judaica de Jesus, o mais significativo dos quais lançado em finais de 2001 nos Estados Unidos sob o título "Jesus Through Jewish Eyes: Rabbis and Scholars Engage an Ancient Brother in a New Conversation" – "Jesus através dos olhos judaicos: rabinos e estudiosos envolver-se um Irmão antigo em uma nova conversa", em tradução livre, (a obra não teve tradução para o português).
Na verdade, os relatos das escrituras cristãs apontam para o fato de Jesus ter cumprido escrupulosamente todos os preceitos da religião judaica. Os Evangelhos do Novo Testamento bíblico contam que Jesus foi circuncidado oito dias após ter nascido (Lc 2:21), segundo regem as leis judaicas; ainda bebé foi apresentado no Templo em Jerusalém (2:22), de acordo com o que mandava a tradição, e foi educado na Lei de Moisés (2:39-42).
A Bíblia cristã confirma ainda que Ele, como todas as crianças judias, começou a aprender a Torá – a Bíblia hebraica – aos seis anos e aos 12 anos no Templo "ouvia e interrogava" os rabinos (2:46). Mais tarde, os evangelistas relatam que Jesus celebrava os festivais judaicos (Páscoa, Tabernáculos e Hanuká) além de guardar todos os sábados como dias santos. Ao mesmo tempo, envergou tzit-tzit e tefilin, adereços litúrgicos ainda hoje usados pelos judeus ortodoxos.
Mesmo assim, perante este verdadeiro mar de referências bíblicas ao judaísmo de Jesus, este continuou a ser ignorado através das gerações. No livro "Rabbi Jesus: An Intimate Biography" - "Rabi Jesus: Uma Biografia Íntima", em tradução livre (outra obra não traduzida para o português) o teólogo e historiador anglicano Bruce Chilton traça um perfil do Messias cristão fortemente enraizado no judaísmo.
Para Chilton, Jesus foi indubitavelmente um rabi, reconhecido como tal na Galileia, e os seus ensinamentos tornavam-no em tudo semelhante a outros rabis galileus.
Para Chilton, Jesus foi indubitavelmente um rabi, reconhecido como tal na Galileia, e os seus ensinamentos tornavam-no em tudo semelhante a outros rabis galileus.
O jovem trabalhador
A tradição cristã diz que José, o esposo de Maria, exercia a profissão de carpinteiro. O evangelho de Marcos vai além. E afirma que o próprio Jesus seguia esse ofício:
"Não é este o carpinteiro, o filho de Maria (...)?",
perguntam seus ouvintes, admirados com a profundidade dos ensinamentos que acabara de proferir na sinagoga.
Esse dado é muito verossímil, pois, na época, as profissões passavam de pai para filho. Mas a tradução não faz inteira justiça ao texto grego do evangelista. Pois a palavra tékton, utilizada por Marcos, possui um significado mais amplo, e se aplica tanto à função de carpinteiro quanto às de pedreiro e serralheiro.
O mais provável, portanto, é que Jesus fosse um trabalhador autônomo, capaz de exercer essas diferentes habilidades profissionais, de acordo com a demanda dos clientes. Tal interpretação converge com o que escreveu o autor cristão Justino de Roma, no ano 150 d.C.
A grande separação das águas, no entanto, acontece quando teólogos judeus e cristãos são forçados a debater o papel de Jesus enquanto Messias. Para os judeus, o Nazareno é um rabi que seguiu a senda de outros nomes graduados da história do judaísmo, mas que nunca quis formar uma religião à parte – mas sim reformar por dentro, levando os judeus do seu tempo a repensarem a sua relação com Deus.
Na verdade, a separação entre o judaísmo e os seguidores de Jesus acontece posteriormente, quando Saulo de Tarso (Paulo) transforma em religião distinta o que até então era apenas uma seita judaica. Assim, nem protestos cristãos nem lamentações judaicas podem anular o fato de que Jesus era judeu, um hebreu dos hebreus.
Sim, Jesus estudou
Podemos citar quatro episódios que afirmam esta verdade: O primeiro é aquele da mulher surpreendida em adultério. Jesus responde a pergunta dos fariseus escrevendo na areia
"Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com o dedo na terra" (João 8:6).
O segundo acontecido na sinagoga de Nazaré em que foi retirado pelos fariseus e era para ser jogado no precipício,
"...segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler e lhe entregaram o livro do profeta Isaías…" (Lc 4:16-17).
O terceiro é aquele em que os judeus, ao ouvi-lO pregar em Jerusalém, se perguntaram maravilhados:
"Como é que este é letrado, se não estudou?" (Jo 7:15).
O quarto foi quando o jovem rico o chama de mestre. Jesus não recusa o título (Mateus 19:16, 17). Como pode em uma sociedade e cultura tão rigorosa como a judaica, alguém ser considerado mestre sem sê-lo? E mais, se Jesus não se considerasse mestre, teria aceitado o título?
Embora três dessas citações possam ser contestadas (contentadas, sim; refutadas, não), pois sobre o primeiro pode-se dizer que Jesus só traçou riscos na areia, no segundo são textos salteados de Isaías (isto é: 58:6; 61:1,2) e o terceiro se pode dizer que Jesus sabia os textos de cor, como era comum na época.
Apesar de todas estas considerações olhando o contexto da época podemos acreditar que Jesus era um menino comum, vivendo em Nazaré e percorreu os caminhos das crianças da época, aprendeu a ler e a escrever. Olhando a literatura Judaica da época de Jesus vemos que toda a criança judaica, por motivos religiosos necessitava aprender ler e a escrever. Como sendo judeu, conforme vimos anteriormente, Jesus não fugiu esta regra do judaísmo. Percorreu todos os caminhos que uma criança deveria percorrer
A necessidade de aprender a ler e a escrever de toda a criança judaica
Olhando a literatura Judaica da época de Jesus vemos que toda a criança judaica, por motivos religiosos necessitava aprender ler e a escrever. Jesus não fugiu esta regra do judaísmo. Percorreu todos os caminhos que uma criança deveria percorrer.
Durante o tempo de infância de Jesus existia em Nazaré, uma pequena escola, aonde se reuniam os meninos a partir dos 5 anos. O local por motivos religiosos estava anexo à sinagoga, e o programa escolar constava de dois ciclos básicos fundamentais.
O primeiro ciclo durava cinco anos. Se iniciava com o alfabeto hebraico, logo que se dominava a leitura se estudava a Bíblia ao ponto de decorar textos e junto com isto se ampliava os conhecimentos em outras áreas como geografia, história e gramatica hebraica.
Terminada esta primeira etapa, os meninos passavam para o segundo ciclo, que durava dois anos. Neles, aplicavam-se ao conhecimento da "Lei Oral" judaica (chamada Mishná), isto é, às interpretações e complementos que os doutores da Lei faziam das leis bíblicas.
Ao chegar aos 12 anos, os meninos terminavam os seus estudos. Se algum era particularmente brilhante, então podia cursar estudos mais avançados; para isso tinha de ir para Jerusalém ou outra cidade importante do país, e inscrever-se nas escolas dirigidas pelos mais célebres doutores da Lei. Mas isso era privilégio de uns poucos; a maioria dos jovens reintegrava-se na sua família, onde começava a aprender com seu pai uma profissão para ganhar a vida.
Durante muito tempo, acreditou-se que a pobreza da família impedira seu acesso à educação superior. Tal suposição parecia concordar com certas passagens dos evangelhos – como o já citado trecho de João no qual os ouvintes se admiram com seus ensinamentos, dizendo: "Como pode ser ele versado nas Escrituras, sem as ter estudado." Mas a opinião dos pesquisadores começou a mudar nos últimos anos.
Um estudo mais profundo das narrativas evangélicas e principalmente uma nova compreensão da sociedade judaica da época, parece indicar que nem sua família era tão pobre nem sua instrução parou no nível elementar. Na verdade, os especialistas se inclinam cada vez mais a encará-lo como um rabino, altamente versado na cultura tradicional de seu povo. Rabino, aliás, é o título pelo qual seus interlocutores o tratam em inúmeras passagens dos evangelhos.
Jesus seria um rabi?
Uma das formas de se obter essa educação superior era participar dos círculos de discípulos de rabinos ilustres. Paulo - que inicialmente perseguiu os seguidores de Jesus e depois se tornou o principal teórico e propagandista do cristianismo - recebeu esse tipo de instrução junto ao rabi Gamaliel, um dos maiores mestres da época.
Teria Jesus vivido uma experiência parecida? É possível. Porém os evangelhos não fornecem nenhuma informação a respeito. Marcos e João começam seu relato com Jesus prestes a iniciar sua missão, aos 30 ou, mais provavelmente, 33 anos de idade. Mateus e Lucas traçam um brevíssimo retrato da infância e, daí, pulam para a idade adulta. Alguns apócrifos apresentam outras cenas infantis, mas são narrativas tardias e tão fantasiosas que não despertam confiança. O resultado de tudo isso é uma lacuna de cerca de 20 anos na "biografia" do Homem de Nazaré.
Essa omissão de dados deu margem a todo tipo de especulação. Alguns autores associaram Jesus à comunidade dos essênios e suas crenças cabalísticas – conjectura totalmente descartada pelas pesquisas mais recentes. Outros O fizeram viajar à Índia, em busca de conhecimentos esotéricos.
Não há nenhuma prova a favor ou contra essa hipótese. De qualquer modo, apesar de fascinante, ela é desnecessária, pois a sabedoria oculta estava disponível na Palestina. O Antigo Testamento menciona explicitamente a existência de confrarias místicas no tempo dos profetas Elias e Eliseu (chamadas nas Escrituras de "escolas, ranchos ou congregação de profetas - 1 Samuel 10:5, 9; 19:20). Elas certamente continuavam a existir, e até com maior expressão, no século 1 d.C., quando o judaísmo se encontrava dividido num sem número de partidos e seitas.
A eventual participação do jovem Jesus num desses círculos iniciáticos é assunto polêmico. Mas poderia explicar as peculiaridades de alguns de seus ensinamentos, certas passagens obscuras de sua vida, e até mesmo a maneira como estruturou seu próprio grupo de discípulos.
Conclusão
O ensino sempre teve papel primordial na cultura judaico-cristã, a palavra de Deus sempre ocupou lugar primordial na instrução, desde a infância.
"E crescia Jesus em conhecimento [a palavra 'conhecimento' aqui vem da palavra grega epignosis que significa 'sabedoria', 'conhecimento correto, pleno e completo'], em estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2:52).
As Escrituras deixam bem claro que Jesus recebeu instrução.
Porém, o espectro de conhecimento apresentado pelo rabino Jesus, tanto das Escrituras, quanto das técnicas de interpretação da mesma, da tradição oral, e dos ensinamentos dos sábios e rabinos ao longo da história dos judeus, é simplesmente inimaginável! Tamanho conhecimento e habilidade jamais foram vistos em toda a história de Israel, e só poderiam vir do Filho de Deus!
[Fonte: CPAC, História do Mundo]
A Deus, toda glória.
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Me ajudou muto.obg
ResponderExcluirBoa tarde, esse foi o inicio de minha pesquisa obrigado.
ResponderExcluirPaz do senhor Jesus so gostaria de deixar minha humilde opinião se o texto sagrado diz que jesus nao estudou eu fico com a palavra de Deus porque eu acho que se o senhor Jesus tivesse realmente estudado ele seria mais do que reconhecido e também não poderia ir contra as leis e autoridades pois sofreria mais perseguição ainda como Paulo por exemplo acho comum aprender a ler sozinho eu aprendi porque ele vindo de onde veio não aprenderia ele é dono do conhecimento e sabedoria
ResponderExcluirBoa tarde, amado, graça e paz do Senhor seja sobre sua vida. Primeiramente quero agradecer sua valiosa participação.
ExcluirQuanto ao que você diz, "...eu fico com a Palavra...", devo te dizer que eu também, meu amado! Tudo o que escrevo aqui no blog, minha principal fonte é sempre a inequívoca Palavra de Deus, à qual é para mim regra de fé, de submissão e de prática.
Pois, ainda de acordo com a Palavra, devo afirmar ao amado que em absolutamente nenhum lugar das Escrituras Sagradas diz, ou mesmo sequer sugere, que Jesus não tenha estudado. Como deixei claro no texto em questão, o estudo era uma prática comum aos jovens judeus - e não podemos nos esquecer que Jesus era judeu.
Muito antes, pelo contrário, há evidências inequívocas na Palavra, de que Ele foi reconhecido, desde sua infância, por sua sabedoria (Lucas 2:39-52). Da passagem citada no evangelho escrito por Lucas, destaco: "E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré. E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele" (vv. 39, 40). E, além disso, Jesus foi em diversas ocasiões chamado por "Rabi".
Rabi vem do grego rhabbi (ou rhabbei) e é uma transliteração de uma palavra hebraica usada como uma expressão de respeito e honra. No hebraico, o termo rav significa “grande”, “mestre”, e acabou tomando o sentido de “professor”.
Originalmente, a expressão “Rabi” era usada como um tipo de marca de respeito, no sentido de reverência. Logo, Rabi significa literalmente “meu mestre”, “meu grande mestre” ou “meu ilustre senhor”.
Depois do século 1 d.C., a expressão “Rabi” passou a ser usada como uma espécie de título atribuído a mestres e líderes religiosos, se afastando um pouco de seu significado e aplicação original.
Geralmente, recebia o título de Rabi um judeu considerado culto e doutor da Lei, alguém que havia estudado as Escrituras por muitos anos. Os Rabis, além de ensinarem as Escrituras, também escolhiam homens que seriam treinados como seus discípulos, para que, um dia, talvez também pudessem ser Rabis.
Enfim, respeito a opinião do irmão, mas não concordo com ela, pelo fato de ela não estar em linha com as Sagradas Escrituras.
No amor do Senhor,
Léo S. Silva, um servo ao seu inteiro dispor.
Meu irmão, se jesus seguiu os preceitos da lei judaica não poderia ter ele casado aos 20 anos de idade como de costume?
ExcluirJesus casou? os judeus deviam casar-se e ter filhos quando se aproximavam dos 20 anos, era quase uma obrigação para corresponder à bênção de Deus e para perpetuar o seu povo na Terra. Me explique, a respeito desse assunto meu irmão. Que Deus abençoe a sua vida!
ExcluirExiste um texto que prove que todo judeu deveria casar, por obediência a lei?
ExcluirVemos em Mateus 3.15, 5.17-19, o próprio Jesus dizendo que veio cumprir a lei. Se fosse obrigação casar, então podemos dizer que Jesus descumpriu a lei, sim ou não?
Na minha opinião, Jesus não feriu a lei, não era obrigatório casa (v.1 Co 7.7, 36-38).
Paulo e muito dos apóstolos não casaram, não existia está obrigação.
Excluirse o senhor Jesus casou-se ou não, não está registrado,na Bíblia más tem um livro apócrifos de Filipe que Jesus homem, beijava constantemente a boca de Maria Madalena, se é verdade não sei, nem tudo que reluz é ouro,Deus abençoe a todos vocês
Excluirolá, qual a fonte de sua pesquisa ?
ResponderExcluirVozes da cabeça
ExcluirJesus fez expiação completa sendo ele judeu. Participou como exemplar tudo que a sagrada escritura exigia. Tanto seu ensino foi aprovado por Deus e pelos homens. E seu conhecimento foi exemplar diante dos homens. Sua alta mentalidade fez com que todo o ensino humano fosse facilmente assimilado. Ele ultrapassou todos os sentidos. Ele era o melhor baterista da festa. Ele era o melhor guitarrista da festa. Ele era o melhor cantor da festa. Ele. Entendia as línguas árabes e persas e dialetos africanos da época. Ele estava acima e sua fonte era sua capacidade mental. Ele conversava com gregos. Alguém já viu uma pessoa ser excepcional no ramo da matemática é absurdo. E a mesma pessoa aprender sozinho uma nova língua. Abraços. Jesus é genial. E cumpriu a lei. Glória a Deus.
ResponderExcluirÉ óbvio que Jesus estudou e formou-se na Escola Rabínica de Bet Hilel/Gamaliel. Ademais, Jesus também viajou e foi até a Índia, onde adquiriu conhecimentos orientais e hinduístas. A maioria de suas parábolas e exortações possuem elementos filosóficos budistas e hinduístas. Jesus não deixou religião representativa. Legou-nos somente o caminho da vida e da verdade. A bíblia em si, distorce toda a história do Cristianismo, visto que foi preconizada por sacerdotes católicos e imperadores sectaristas. Jesus, foi o Emanuel profético, ou seja: o Deus conosco. Cristo não era o nome de Jesus, e sim um atributo divino, que o designava como Ungido de Deus e santificado. Cristo, em grego significa: puro, cristalino, límpido. A bíblia tornou-se totalmente retalhada por religiões, denominações e seitas. Existem mais de 3.000 traduções bíblicas e cerca de 300 versões, cujo conteúdo, não se coaduna com a história e a verdade. Sendo assim, a verdadeira bíblia não é aquela que as pessoas pensam que têm traduzida por suas religiões. A verdadeira real está no coração do homem, reconciliado com Deus e instruído pela revelação do Espírito Santo de Deus. O resto é falácia religiosa.
ResponderExcluirObrigado Deus por nos proporcionar mas um conhecimento
ResponderExcluirA Deus toda Gloria é dada
POR QUE JESUS SENDO DEUS, DEVERIA ESTUDAR, SABER LER ? VOCÊ REALMENTE ACREDITAM QUE JESUS É DEUS QUE VEIO EM CARNE ? EU ACREDITO !!!
ResponderExcluirINFELIZMENTE UMA GRANDE PARTE DOS CRISTÃOS VIVEM SE CONTRADIZENDO. DEUS FALA, MAS ELES NÃO OUVEM.
ExcluirPaz de Deus ,em nossas vidas. muito bom a colocação apresentada, se o senhor Jesus estudou, sendo judeu tinha que estudar para dar exemplos para uma boa formação acadêmica, para os jovens entender o conhecimento do saber pelo estudo ,a Bíblia é um livro nas suas narrativas incompleta em certas passagens bíblicas, lermos que Jesus escrevia na areia ,quando fo i,apresentada uma mulher pega no ato do adultério, para mim não importa se Jesus estudou ou não o importante é guardar a palavra de Deus em nosso coração,Deus Pai é oniciente,onipotente e onipresente,é como o Pai o Filho e a palavra não as três representam uma só, não temos dados suficiente sobre a infância de Jesus Cristo, minha mãe sabia ler e escrever e nunca foi numa escola, o importante é crê na palavra Deus em Cristo Jesus que nós leva au céus, amém
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